Fotos: Allan S. Ribeiro
Na tarde desta terça-feira (03), o vereador Marcos Papa (REDE), realizou Audiência Pública para debater o Plano Municipal de Saneamento Básico. Participaram também os vereadores Nelson das Placas (PDT), Fabiano Guimarães (DEM) e Gláucia Berenice (PSDB); o Secretário do Meio Ambiente, Otávio Okano; o Coordenador de Limpeza Urbana, Alexandre Betarello e o Superintendente do Daerp, Afonso Reis Duarte.
Papa teve por objetivo no encontro entender em que nível está a elaboração do Plano de Saneamento em Ribeirão, isso porque o saneamento básico não diz respeito apenas ao tratamento de água e esgoto, mas também aos resíduos sólidos e outros capítulos importantes que farão diferença no futuro da cidade. "A nossa cidade tem um comportamento medieval no que diz respeito ao lixo domiciliar reciclável, por exemplo. Isso causa prejuízos grandes de várias ordens: ambiental, social e econômica", declara Papa, lembrando que a questão do lixo pode ser dividida em outras frentes: lixo domiciliar, hospitalar, resíduos da construção civil e massa verde, que são as podas de árvores.
Em relação aos avanços no projeto, Alexandre Betarello informou que existem trabalhos no executivo voltados para o desenvolvimento do Plano, e foi criada uma comissão técnica que envolve vários setores da prefeitura para a realização de um balanço que resultará em documento a ser enviado à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores. Papa colocou-se à disposição para colaboração nos trabalhos e lembrou que é preciso que o grupo pense nas cidades da Região Metropolitana também, "não adianta Ribeirão Preto tratar o esgoto e Cravinhos não", afirma.
A avaliação da audiência foi positiva, e representantes da sociedade civil também contribuíram com questionamentos e sugestões. Esse encontro com gestores do executivo deve nortear os próximos passos para a concretização do Plano, mas Papa visa melhor acompanhamento. "Essa audiência não foi suficiente, penso que a instalação de uma Comissão de Estudos pode ser necessária para acompanhar o trabalho da prefeitura".
Por Marco Aurélio Tarlá
